Respirar pela boca na infância causa uma série de malefícios ao organismo e o problema é que o hábito nem sempre é percebido pelos pais.

Cerca de 30% das crianças em idade pré escolar sofrem com a Síndrome da Respiração Bucal – SRB, transtorno responsável não somente por noites mal dormidas, como pelo baixo desempenho escolar, problemas de crescimento e de postura, dificuldade de deglutição, mastigação e oclusão, além de apresentarem maior chance de desenvolvimento de infecções respiratórias.

Os pais, ou responsáveis, podem ficar atentos a alguns sinais que crianças que sofrem de SRB apresentam:

• Crianças que costumam ficar com a boca aberta por tempo prolongado e dormem com ela assim;
• Crianças que costumam roncar e babam durante o sono;
• Crianças que apresentam dificuldade na hora de se alimentar;
• Crianças que possuem respiração barulhenta;
• Crianças que apresentam boca ressecada.

Outros sinais que devem ser observados é se a criança apresenta  o palato (céu da boca) mais profundo, um desenvolvimento menor dos seios da face e olheiras aparentes, além de uma postura em que a cabeça, ombros e braços também se projetam para frente.

As causas da SRB podem ser orgânicas: quando ocorre desvio de septo ou aumento de adenoide ou funcionais quando as alergias são responsáveis pela obstrução do nariz e fazem com que respirem pela boca.

Assim um diagnóstico precoce, e um tratamento adequado, minimizam o risco de sequelas como alterações  dos dentes e da face, problemas auditivos e dificuldades de aprendizagem e rendimento escolar. O tratamento para SRB costuma envolver uma equipe multidisciplinar com pediatra, otorrino, alergista, fonoaudiólogo e ortodontista.

O CRO possui profissionais qualificados para auxiliar no diagnóstico e tratamento de SRB.

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