Neste dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a comemoração será diferente, pelo menos para a comunidade gaúcha que, neste momento, tenta se reconstruir após a maior tragédia climática de sua história.

Hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, vale uma reflexão sobre o que a natureza quer nos dizer quando ela avança tanto sobre às nossas vidas.

O recado de que, talvez, estejamos ultrapassando limites?  Ou de que o homem não está respeitando seu meio ambiente? São muitos os questionamentos que devem ser avaliados e respondidos.  Deve ser feita uma reflexão e, talvez, uma mudança de paradigmas para que o homem e a natureza possam viver em paz.

O slogan deste ano, da campanha do Dia Nacional do Meio Ambiente, já fala: “Nossa terra. Nosso futuro. Nós somos a #GeraçãoRestauração.”

Precisamos repensar e mudar o rumo de algumas políticas que impactam no meio ambiente, mas enquanto isso precisamos cuidar da reconstrução do nosso estado.  E, dentre outras coisas, analisando os efeitos deste caos na vida e na saúde bucal dos gaúchos.

Em virtude dos resgates podem ter acontecido traumatismos dento-alveolares. Por outro lado, a população, abrigada em alojamentos temporários, percebe a dificuldade em realizar cuidados básicos de:

• Higiene bucal;
• Limitação de acesso para atendimento odontológico;
• Desnutrição;
• Desidratação;
• Stress/trauma.

Conforme estudos realizados, a manutenção da higiene bucal deve ser uma prioridade na fase de resposta aos primeiros socorros, pois existe um aumento no consumo de açúcar e a dificuldade na escovação dos dentes causada pela falta de água e materiais de higiene.

Além do que, num cenário de crise, as pessoas podem se sentir desmotivadas e com enorme dificuldade em conseguir manter uma rotina de higiene oral.

Então, um profissional da área como dentista, técnico em saúde bucal ou auxiliar em saúde bucal são importantes neste momento em que as pessoas estão tão vulneráveis.

Estes profissionais podem atuar diretamente no acolhimento e na educação em saúde da população abrigada, orientando para a realização da higiene bucal conforme a faixa etária e autonomia de cada indivíduo.

Algumas sugestões são:

• Fazer a higiene bucal nas crianças, inclusive os bebês a partir da erupção do primeiro dente;
• Manter uma supervisão na escovação das crianças até a idade aproximada de 8 a 10 anos;
• Orientar os adultos a uma escovação por 2 minutos, três vezes ao dia e o uso de fio dental diariamente;
• Orientar pessoas que usam prótese a avaliarem o estado das próteses, se não existem rachaduras, ou ranhuras. Indicar que devem fazer a higienização após cada refeição e sempre tirar a prótese para dormir.

Contudo em situações de calamidade torna-se bastante difícil fazer a manutenção da higiene bucal porém, faz-se necessário conscientizar os profissionais da saúde voluntários e autoridades sobre a importância da inserção das práticas de higiene bucal na rotina dos abrigos temporários, e redobrar a atenção aos problemas bucais decorrentes dos eventos climáticos.

Para isto conte sempre com seu dentista de confiança. Marque uma consulta conosco
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